Daniel Alonso Prefeito da cidade de Marília/SP

Postado em 05/11/2020 às 12:01

Prefeito Daniel resolve maior problema ambiental de Marília com as Estações de Tratamento de Esgoto

O prefeito Daniel Alonso encerra o seu primeiro mandato com 100% das obras concluídas, deixando um legado para as futuras gerações de marilienses e que repercutirá por toda a região. "Resolvemos o maior problema ambiental de Marília e de mais de 90 municípios da região, já que todo o nosso esgoto era jogado in natura no Rio do Peixe e seus afluentes", destaca o chefe do Executivo.
A expectativa é que as melhorias tragam, além de saúde e qualidade de vida, também desenvolvimento econômico, já que muitas empresas buscam municípios com o selo de 100% do esgoto tratado para se instalarem.
Em apenas três anos o município paulista de Marília passou de uma das piores cidades no quesito saneamento básico para uma cidade que caminha rumo à universalização do serviço de tratamento de água e de esgoto.
No ranking elaborado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, Marília recebeu nota 2,33 em 2017. Em 2020, a nota pulou para 383,47. A fórmula é conhecida por todos: investimento.
30 ANOS DE INÉRCIA POLÍTICA
Desde o início da década de 90 a população de Marília assistiu a um verdadeiro jogo de interesses políticos, que colocou de lado o mais importante: o desenvolvimento da cidade e a melhoria da qualidade de vida de toda a comunidade.
Mesmo com intervenções da Justiça, ao longo de quase 30 anos os sucessivos prefeitos não conseguiram resolver o problema ambiental da cidade. Ao contrário, o que se viu foi o engavetamento do projeto por mais de uma década, entre 1995 e 2007.
Em 2008, nova licitação prevê conclusão da obra para 2015, o que não aconteceu e fez com que o Ministério Público Federal passasse a investigar destinação dos recursos: R$ 55 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A situação ficou ainda mais complicada com abertura de nova licitação em 2013, a um custo de R$ 108,9 milhões, com a construtora OAS. Em 2015, as obras são paralisadas devido à falta de pagamento, acumulando um prejuízo de R$ 38 milhões aos cofres públicos. No mesmo ano, a prefeitura anuncia a retomada da obra, porém, com um aumento no contrato que passou de R$ 108,9 milhões para R$ 137 milhões.
A queda de braço entre a prefeitura, bancos públicos, Justiça, ONGs de Meio Ambiente e a população - a mais atingida pela inércia das administrações municipais que se sucederam ao longo de quase três décadas – não alterou o cronograma e as obras das ETEs foram completamente abandonadas até o final de 2016.
O ano de 2017 marca um novo período na história política de Marília, com o mandato do prefeito Daniel Alonso. Desde o início de sua campanha, ele tornou público seu compromisso de entregar à população da cidade 100% do esgoto tratado.
Chamada "Obra do Século", concretizada em tempo recorde, tem 430 mil metros de construção - equivalente a 80 estádios de futebol - e vai tratar 1.112 litros de esgoto por segundo, com um sistema de tratamento de última geração importado da Alemanha, país referência em tecnologia voltada para meio ambiente.
Durante visita do prefeito Daniel Alonso e convidados à terceira e última estação de tratamento do esgoto, mais um dia que entrou para a história da cidade, o chefe do Executivo destacou ainda a grandiosidade da obra da ETE.
"As três bacias – Pombo, Barbosa e Palmital -, vão tratar 1.112 litros de esgoto por segundo. A obra do tratamento de esgoto era um sonho de Marília que se arrastava por quase 30 anos, e que se tornou realidade na nossa gestão. Agradeço à Replan, uma empresa mariliense, pela determinação e coragem em realizar essa obra, e também à Câmara Municipal pelo apoio. Com a obra do esgoto, Marília muda de patamar e irá atrair grandes empresas, que irão gerar muitos empregos para a nossa população," declarou.
Um dado interessante, mas que passa despercebido da maioria da população é a obra de infraestrutura subterrânea, necessária para a operação do complexo das ETEs. Foram instalados milhares de metros lineares de tubulações, dezenas de quilômetros de emissários, elevatórias e bombeamentos.
BACIA DO PALMITAL ESTÁ QUASE PRONTA
A ETE da bacia do Palmital, a terceira e última etapa do projeto, ocupa uma área de 157 mil m² na zona Leste da cidade, ao lado do distrito de Dirceu, com acesso pelo final da Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, está quase pronta.
Segundo o diretor da Replan, Reinaldo Pavarini, a obra está adiantada em relação ao prazo de execução. "A previsão era concluir em abril de 2021, mas deixaremos a obra totalmente pronta até dezembro. Estamos com uma equipe de 70 colaboradores trabalhando diariamente e para a Replan será uma honra entregar essa obra, pois somos marilienses e queremos a nossa cidade crescendo cada vez mais," explicou Pavarini.
"São duas grandes lagoas de aeração, medindo cada uma 133 metros de comprimento por 77,40m de largura e profundidade de 5 metros. Existem outras quatro lagoas de decantação, com 133m de comprimento por 7 metros de largura. Serão tratados 487 litros de esgoto por segundo na bacia do Palmital", disse o engenheiro Rodrigo Ercílio Coneglian.
BACIAS DO POMBO E BARBOSA TRABALHANDO 100%
Em 2019 o prefeito Daniel Alonso já havia entregado as duas primeiras obras do sistema: a Bacia do Pombo e Bacia do Barbosa, já estão em pleno funcionamento, que juntas tratam 70% do esgoto de Marília. A bacia do Pombo recebe 209 litros/segundo e atende uma população de 47 mil pessoas das zonas Oeste e Norte. A bacia do Barbosa atende 85 mil pessoas da região central e da zona Sul com 416 litros/segundo de esgoto.

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